O México tem sido, até o momento, a grande surpresa do quadro de medalhas do Pan. A equipe azteca está brigando com as potências Brasil e Canadá pelo segundo lugar. Claro que ter esportes que a favoreceram nos quatro primeiros dias dá essa vantagem para a delegação mexicana.
O Brasil ainda tem o último dia de finais de ginástica artística e natação, ginástica rítmica, judô, atletismo, canoagem, tênis, vela, surfe e alguns esportes coletivos que irão turbinar sua campanha a partir da segunda semana. A briga será grande, mas repetir o segundo lugar ainda é possível.
Casa Brasil
Localizada em Las Condes, um dos mais luxuosos bairros de Santiago, a Casa Brasil tem vivido dias agitados. Lá, já passaram diversas autoridades, desde o ministro dos esportes, André Fufuca, até o presidente do Comitê Olimpico Internacional, Thomas Bach.
O local tem recebido público em geral, atletas e tem sido palco de reuniões importantes. Foi no Chile que São Paulo lançou sua candidatura para sediar o Pan de 2031.
Organização tenta se ajustar
A presença de muitos brasileiros nas áreas de competição, como responsáveis pelas venues, tem salvado um pouco a forma como os chilenos se organizaram. O know-how adquirido com o Pan e a Olímpiada do Rio de Janeiro, a Copa do Mundo e a Copa das Confederações, tem pesado para que os brasileiros comecem a ser escalados como pontas de lança dos processos, especialmente após os primeiros dias. Foram cinco até aqui, e restam ainda 12 dias de competição. O Pan ainda vai se movimentar, e muito.
