André Silva

André Silva

Jornalista formado pela PUCRS. Repórter e narrador da Rádio Gaúcha. Já cobriu quatro Jogos Olímpicos, quatro Pan-Americanos, uma Copa do Mundo e diversas competições em 29 anos de profissão.

Sucesso nas quadras
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Os números impressionantes do Rio Open

Torneio injetou R$ 170 milhões na economia do Rio de Janeiro

André Silva

Esportes

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Dhavid Normando / Rio Open
Competição teve recorde de público e patrocinadores.

A edição 2025 do Rio Open consagrou os brasileiros Rafael Matos e Marcelo Melo, nas duplas, e o argentino Sebastián Báez, em simples, como campeões, e provou a força do tênis no Brasil.

Mesmo que todos os ingressos tenham sido vendidos antes mesmo de João Fonseca tomar as principais manchetes da modalidade, a presença do jovem jogador de 18 anos também foi um fator que ajudou a ganhar proporções ainda maiores. 

Ao divulgar um balanço do torneio disputado no Jockey Club Brasileiro, pelo 11º ano, os organizadores celebraram recordes de público, de patrocinadores, de jornalistas credenciados e de produtos vendidos.

Crescimento da competição

Alguns dos números divulgados mostram todos esse crescimento comemorado. O público total foi de 69.350 pessoas ao longo dos nove dias de torneio, média de 7.705 por dia, que é superior a de quase todos os campeonatos estaduais de futebol que estão em andamento, perdendo apenas para o Paulistão que ultrapassa a casa dos 11 mil por jogo.

Outro dado que impressiona é o impacto da movimentação financeira na economia do estado do Rio de Janeiro. Foram R$ 170 milhões, entre turismo e geração de empregos, com mais de 5 mil vagas diretas e indiretas geradas. Ao todo, mais de 400 jornalistas foram credenciados, sendo 32 estrangeiros.

Recorde de patrocinadores

O Rio Open bateu o recorde de patrocinadores em 2025, chegando a 40 marcas associadas ao torneio. A loja oficial do evento bateu recorde de vendas: foram mais de 7.500 itens comercializados. 

A competição que é do nível 500 da ATP é uma das principais do mundo, superada apenas pelos quatro Grand Slam e os nove torneios da série Masters. Dessa forma, aproveitar o esporte para promover iniciativas sociais também foi algo que se notou no Rio de Janeiro. 

Crianças e jovens dos projetos parceiros da competição, além do Nero - Núcleo Esportivo Rio Open, participaram do torneio Winners, voltado exclusivamente para os integrantes destas instituições e ganharam ingressos para partidas do evento, e alguns deles ainda fizeram parte da equipe de boleiros e foram sparrings dos atletas profissionais.

O Rio Open foi sucesso fora das quadras e se tornou um grande negócio, atendendo o esporte e a sociedade. O tênis deixou ensinamentos que devem ser seguidos.

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