Esta quarta-feira (12) marca os 100 dias para a Cerimônia de Abertura dos Jogos Pan-Americanos de Santiago. A capital chilena abrigará os principais esportistas das Américas. Serão 41 países envolvidos e milhares de pessoas.
Os chilenos estão muito otimistas com a realização do Pan, que será uma grande oportunidade de classificação olímpica para atletas de 21 modalidades, que terão vagas diretas, e mais 12, que contarão pontos para o ranking que definirá participantes dos Jogos Olímpicos de Paris-2024.
A equipe brasileira já conta com 164 nomes oficialmente confirmados e 550 vagas garantidas na competição que terá 26 áreas de competição espalhadas por quatro regiões do Chile: Metropolitana Valparaíso, O’Higgins e Biobío.
Estar nos Jogos Pan-Americanos pode ser uma primeira grande experiência para muitos atletas, que vivenciarão algo muito próximo do que se tem em uma Olimpíada, claro que guardadas todas as proporções.
Mas a conquista de uma medalha pan-americana ou a simples participação podem trazer aprendizados significativos para o futuro. E digo mais, não só de atletas, mas também de treinadores, árbitros, voluntários, pessoas ligadas à organização e jornalistas.
Já estive em quatro edições do Pan e posso afirmar que são experiências enriquecedoras, sejam elas no Rio de Janeiro, em Guadalajara, Toronto ou Lima, últimas sedes do evento. De cada uma delas se traz na bagagem conhecimento, experiência e vivências que poderão ser aplicadas no futuro de nossas carreiras, independente da posição ou envolvimento.
E competições deste porte também dão aquele sentimento de unidade, de objetivo, algo que falta e muito no nosso dia a dia, mas que naquele período passa a ter um sentido. Que Santiago seja um caminho para Paris para muitos, que sirva para fortalecer o esporte e aproximar pessoas em um mundo cada vez mais distante e digital.