A Expodireto Cotrijal encerra a sua 16ª edição com R$ 2,18 bilhões em propostas encaminhadas, resultado 32% menor do que o obtido em 2014. O cenário econômico de instabilidade e a indefinição quanto às taxas de juro foram razões que pesaram na hora do produtor decidir pela compra de novo equipamento, segundo os organizadores.
Diante da atual conjuntura, o resultado é considerado positivo. É o terceiro melhor da história, ficando atrás apenas dos dois últimos anos, quando somou R$ 3,2 bilhões (2014), e de R$ 2,5 bilhões (2013).
- As empresas dizem que o índice de aprovação dos negócios deverá ser maior do que no ano anterior. No ano passado, tínhamos a euforia das taxas - afirmou Nei César Mânica, presidente da Expodireto Cotrijal.
As máquinas grandes foram as que tiveram maior procura. Presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas (Simers), Claudio Bier, acredita que, se não houvesse indefinição nas taxas de juro, a redução poderia ter sido menor.
- Mesmo assim, não é um resultado de todo ruim. A base de comparação era muito alta - afirma.
No primeiro dia da feira, a ministra Kátia Abreu anunciou a liberação de R$ 1,5 bilhões em crédito para a linha do Moderfrota, com juro de 4,5%. Ontem, informou que outros R$ 1,8 bilhões seriam disponibilizados a 7,5%.