Em meio aos aguardados anúncios de transição de governo, um tema em particular desperta o interesse de produtores e indústria.
É a definição sobre as taxas do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que tem sido o grande motor de vendas de máquinas e implementos. Hoje, os índices são de 4,5% - já foram de 2,5%.
- Estamos trabalhando para que as taxas reduzidas sejam mantidas, pelo menos no nosso segmento. O agronegócio é o único setor que pode salvar o Brasil no ano que vem - opina Claudio Bier, presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Estado (Simers).
Depois de um 2013 de comercialização recorde, o setor registra queda nos negócios em 2014. A estimativa, segundo Bier, é fechar o ano com baixa entre 20% e 25%. Até outubro, as vendas tiveram retração de 17% no país, segundo dados da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
- Queremos que a divulgação seja rápida, de modo a evitar interrupções ou bolhas de consumo - ponderou, Luiz Moan, presidente da Anfavea, após conversa com o atual ministro da Fazenda, Guido Mantega.
No lançamento do Plano Safra 2014/2015, o governo revitalizou o Moderfrota como uma alternativa de financiamento ao PSI.