Não é apenas em terras brasileiras que circulam máquinas e implementos produzidos no país. A tecnologia desenvolvida por aqui tem chamado a atenção também de estrangeiros que vêm à Expointer negociar com o setor.
Dez investidores de nove países - Equador, Quênia, África do Sul, Panamá, Zimbábue, Bolívia, Costa Rica, Guiné Equatorial e Togo - participaram das rodadas promovidas pelo Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Estado (Simers) na feira.
Plantadeiras de tamanhos menores, tratores e pulverizadores estão entre os mais procurados por nações do continente africano e também da América Latina. Em geral, são locais que estão começando ou intensificando a modernização da produção com modelos e estratégias brasileiros.
O Brasil mantém acordo de cooperação com países da África para a transferência de tecnologia e de sistemas de produção. Tanto que a indústria gaúcha comemora a recém-concretizada exportação via programa Mais Alimentos Internacional de 344 tratores e 1,1 mil conjuntos de motobombas. Esses equipamentos da Agrale têm como destino Zimbábue e Cuba.
- O programa deu um impulso à indústria de máquinas - diz o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, que esteve ontem em Esteio.
Seis países - Moçambique, Quênia, Gana, Cuba, Senegal e Zimbábue - estão na lista do Mais Alimentos internacional.
Dentro de casa, o programa responde, segundo o presidente do Simers, Claudio Bier, por 22% das vendas do setor de máquinas e implementos, atendendo a projetos específicos da agricultura familiar.