Depois de fechar 2013 como o segundo principal porto na exportação de soja no país, com 8,27 milhões de toneladas, Rio Grande se prepara para escoar a atual safra de verão que promete novo recorde. A estimativa, conforme o diretor-superintendente, Dirceu Lopes, é que 9,5 milhões de toneladas sejam embarcadas.
Para dar conta desse volume quase 15% maior em um período concentrado - entre os meses de abril a junho -, uma série de estratégias vêm sendo adotadas, como o agendamento de cargas.
- Devemos chegar a 95% de agendamentos para a soja - afirma Lopes.
O recurso faz parte do plano de ação criado no ano passado para a safra de soja - que representa 33% do volume geral do porto - com representantes de diferentes setores envolvidos. O sistema que permite mais de um operador no mesmo navio é outro exemplo citado pelo superintendente entre os mecanismos que ajudam a dar agilidade nos embarques.
- Nunca seremos o maior porto do Brasil, mas podemos ser o mais eficiente - repete Lopes, como uma espécie de mantra.
Desde 1994, o porto de Rio Grande era o terceiro do país em volume de soja, perdendo para Santos (SP) e Paranaguá (PR). No ano passado, os gaúchos chegaram à segunda posição.