O Plano Safra 2021/2022 foi lançado no final do mês de junho em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). O Governo Federal anunciou R$ 251,2 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional, sendo R$ 177,8 bilhões destinados ao custeio e comercialização e R$ 73,4 bilhões para investimento durante o próximo período agrícola, que iniciou em 1º de julho.
Neste ano, as taxas de juros sofreram um reajuste. Pequenos produtores terão, por exemplo, R$ 39,34 bilhões para financiamento pelo Pronaf (Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar), com juros de 3% e 4,5% ao ano.
Para os médios produtores rurais serão destinados R$ 34 bilhões, por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), com taxas de juros de 5,5% ao ano (custeio e comercialização). Para os grandes produtores, a taxa de juros será de 7,5% ao ano.
Previsão de liberação recorde na Cresol
A Cresol planeja um Plano Safra recorde em 2021/2022, com expectativa de liberação de R$ 7,8 bilhões. No crédito para custeio, a previsão é de R$ 4 bilhões – um aumento de 51% em relação ao último ano -, enquanto para o investimento é de R$ 3,8 bilhões, crescimento de 124%.
Os números seguem a evolução do agronegócio, único setor da economia brasileira que apresentou crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. O bom momento do segmento impactou a última Safra, que terminou em 30 de junho: a Cresol liberou mais de R$ 4 bilhões em crédito, também superando os últimos anos.
“Mais uma vez encerramos uma Safra indo além das expectativas. Com toda certeza, nesta nova, que iniciou no dia 1º de julho, disponibilizaremos ainda mais recursos aos nossos cooperados. Toda essa experiência que a Cresol adquiriu ao longo dos anos fez com que nos tornássemos especialistas em crédito rural e, por isso, a cada ano comemoramos resultados recordes”, afirmou Adriano Michelon, vice-presidente da Cresol Confederação.