A partir desta sexta-feira (8), Porto Alegre volta a contar com uma estação de monitoramento da qualidade do ar, além de uma estação de medição do nível do Guaíba e de chuva — recuperada após a enchente de maio.
Os equipamentos serão entregues pelo governo estadual, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Estado (Sema), em duas cerimônias distintas, sendo uma às 10h e outra às 15h.
A estação que vai medir diariamente a qualidade do ar entra em operação a partir da manhã desta sexta. O equipamento foi instalado no Centro Estadual de Treinamento Esportivo do Rio Grande do Sul (Cete), no bairro Menino Deus, na região central da Capital. O contrato prevê que a empresa ambiental RB Comércio e Serviços, do Rio de Janeiro, realize a medição diária pelo período de seis meses.
Desde 2015, a capital gaúcha não possuía este tipo de monitoramento.
Segundo a Sema, para os próximos meses está prevista a inauguração de três estações fixas de monitoramento do ar em Porto Alegre, em Caxias do Sul, na Serra gaúcha, e em Santa Maria, na região Central. Hoje, as medições ocorrem somente em regiões com atividade industrial intensa. As estações fazem o monitoramento da qualidade do ar junto à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas e Esteio; à General Motors do Brasil (GM), em Gravataí; à CMPC Celulose Riograndense, em Guaíba; e à Braskem, em Triunfo.
Além do equipamento que entra em operação nesta sexta, Porto Alegre vai contar com outras seis estações a serem instaladas com investimento da prefeitura. A empresa JCTM Comércio e Tecnologia Ltda., do Rio de Janeiro, venceu a licitação para monitoramento da qualidade do ar na cidade a partir de janeiro de 2025.
Os aparelhos serão colocados em bairros com maior risco de calor e movimentação de pessoas. É o caso, por exemplo, do Bom Jesus, da Vila João Pessoa, do Bom Fim e da Cidade Baixa, além do Centro Histórico. Um dos medidores de qualidade de ar vai ser móvel.
Nível do Guaíba
Já a estação C6-Cais Mauá entra em operação durante a tarde de sexta-feira. O equipamento vai ser responsável pelo monitoramento dos níveis do Guaíba e de chuva na região, substituindo a estrutura danificada pela enchente de maio.
Essa é a primeira de 12 estações que serão recuperadas por uma empresa terceirizada. O trabalho realizado pela companhia Água e Solo Estudos e Projetos teve custo total estimado em R$ 1,18 milhão.