O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, que assumirá o governo federal em 1º de janeiro, abriu uma enquete em uma de suas redes sociais a respeito do apoio da população ao horário de verão. No início da tarde desta terça-feira (8), a consulta informal contava com 2.136.255 votos.
No momento de fechamento desta matéria, a maioria dos votantes demonstrava apoio à mudança nos relógios durante a estação mais quente do ano. Às 12h55min, eram 67,2% de votos “sim” e 32,8% de votos “não”.
Na semana passada, também em rede social, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, indicou que o tema seria rediscutido pelo novo governo. A sinalização de Alckmin foi feita em resposta a um pedido de volta do horário de verão feito pelo ator Bruno Gagliasso.
O horário de verão ocorre a partir do adiantamento dos relógios em uma hora. Quando adotada, a medida costuma durar cerca de 120 dias, entre outubro e fevereiro. Ele foi extinto em 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro, pouco depois que ele assumiu o governo federal. Na época, Bolsonaro alegou que uma pesquisa feita com a população mostrava contrariedade ao horário de verão. Ele também projetou, na ocasião, que sem horário de verão aumentaria "a produtividade do trabalhador".
A mudança temporária nos relógios vem sendo implementada no país desde o governo de Getúlio Vargas, na década de 1930. O objetivo era aproveitar melhor a luz do dia durante a época mais quente do ano e, assim, gerar economia de energia elétrica. Contudo, nos últimos anos, de acordo com pesquisas do governo, a adoção do horário de verão deixou de gerar impacto significativo.
