No primeiro dia de 2020 (1º de janeiro), voluntários da organização não governamental (ONG) St. Mary’s Seal Watch foram alertados sobre um filhote de foca que estava preso em rochas na ilha de Saint Mary, perto da cidade de Whitley Bay, no Reino Unido.
Em texto publicado no Facebook, os integrantes da entidade relatam que normalmente, quando os animais ficam presos, acabam dando um jeito de sair, mas esta foca específica não foi bem-sucedida em suas tentativas.
A suspeita dos voluntários é de que o filhote tenha sido perturbado e, ao tentar atravessar as rochas onde estava descansando, tenha calculado errado o tamanho do buraco que atravessava e escorregado para trás. Quando foi encontrada, a foquinha estava só com a cabeça para fora do buraco.
Apesar de ser um filhote, focas são muito pesadas e têm dentes muito afiados, o que faz com que o resgate delas seja arriscado. Para salvá-la, os membros da entidade desenvolveram um plano para evitar que a foca se afundasse ainda mais no buraco e para que fosse possível erguê-la suavemente.
Quando uma foca sai por conta própria de um buraco, ela consegue fazê-lo transferindo seu peso para a frente. Os voluntários, então, replicaram esta ação. Primeiro, envolveram o rosto e a mandíbula do filhote, para reduzir seu estresse e evitar que ele mordesse alguém e, depois, conseguiram colocar as mãos no buraco e usar um método de elevação do animal, manobrando-o suavemente.
A foquinha foi examinada e, depois, solta de volta na natureza. No texto no Facebook, os membros da ONG ainda alertam para o risco de perturbar uma foca, que, em pânico, pode acabar se machucando.