O ano de 2019 foi o mais quente desde 1951 em Cuba, com uma temperatura média de 26,6 graus Celsius, segundo dados do Centro do Clima cubano sobre a ilha, que é particularmente vulnerável aos efeitos do aquecimento global.
O período 2010-2019 foi o "mais quente" desde as primeiras estatísticas disponíveis, reportou o jornal cubano Granma, citando o Centro do Clima do Instituto de Meteorologia.
Em 2019, foram registrados episódios anormais de calor em todos os meses, com um pico durante o período de junho a setembro, quando as temperaturas médias excederam os 28 graus.
Em 30 de junho foi batido um novo recorde nacional, de 39,1 graus, na Estação Meteorológica de Veguitas, na província de Granma (leste de Cuba).
Como a ilha é frequentemente afetada por furacões, muitos períodos de seca e passa por dificuldades para obter água, Cuba é particularmente vulnerável às mudanças climáticas. O governo cubano já reconheceu que o nível do mar aumentou quase 10 centímetros nos últimos 40 anos e que 84% das praias do país são afetadas pela erosão costeira.
Segundo previsões, o nível do mar deve subir 27 centímetros até 2050 e 85 centímetros até 2100, o que pode fazer desaparecerem quase 6% da superfície de Cuba, excluindo as ilhas, segundo o governo.