Entenda a reportagem em cinco pontos
- A partir desta sexta-feira (31), placa no padrão Mercosul se torna obrigatória em todo o país;
- Novo modelo é obrigatório nos casos de primeiro emplacamento e, para quem tiver a placa antiga, em caso de troca de município ou unidade federativa, e nas situações de roubo, furto, dano ou extravio;
- Também é preciso trocar quando houver necessidade de instalação da segunda placa traseira;
- O novo emplacamento não é necessário em mudanças de propriedade dentro do mesmo município;
- No RS, dos 6.977.604 veículos integrantes da frota, 1.083.727 já circulam com placas do Mercosul.
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Após uma série de adiamentos e batalhas judiciais, as placas de carro no padrão Mercosul começam a valer em todo o Brasil a partir desta sexta-feira (31). A data foi definida em junho do ano passado, em resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que também promoveu mudanças nas características do item.
Até a semana passada, além do Rio Grande do Sul, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rondônia já tinham aderido ao novo sistema.
No Estado, a nova placa está em operação desde 17 de dezembro de 2018. Portanto, na prática, o RS já está adequado ao novo estilo. Dos 6.977.604 veículos integrantes da frota no Estado, até dezembro de 2019, 1.083.727 já circulavam com placas do Mercosul, segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RS). O valor do produto varia de acordo com a região, pois os preços são definidos pelos estampadores.
A adoção do sistema de identificação veicular no padrão Mercosul foi anunciada em 2014. Inicialmente, a medida deveria ter entrado em vigor em janeiro de 2016. Em razão de disputas judiciais e indefinições, o começo da adoção em todos os Estado foi adiado seis vezes.
A placa do Mercosul é obrigatória apenas nos casos de primeiro emplacamento e, para quem tiver a placa antiga, no caso de mudança de município ou unidade federativa; roubo, furto, dano ou extravio, e nos casos em que haja necessidade de instalação da segunda placa traseira. A alteração não é necessária em mudanças de propriedade dentro do mesmo município. Com isso, cria-se um cenário em que dois tipos de placas coexistem.
Novo modelo
A nova placa apresenta o padrão com quatro letras e três números – o modelo de placa cinza conta com três letras e quatro números. Também muda a cor de fundo, que passou a ser totalmente branca. A cor da fonte também foi alterada para diferenciar o tipo de automóvel: preta para veículos de passeio, vermelha para veículos comerciais, azul para carros oficiais, verde para veículos em teste, dourado para os automóveis diplomáticos e prateado para os veículos de colecionadores.
Todas as placas deverão ter ainda um QR Code contendo números de série e acesso às informações do banco de dados do fabricante e estampador da placa. O objetivo é controlar a produção, logística, estampagem e instalação das placas nos respectivos veículos, além da verificação de autenticidade.