A mobilização inicial de socorro naquela que seria a maior tragédia rodoviária de Santa Catarina partiu de moradores de casas às margens da rodovia SC-418, na Serra Dona Francisca. Foi o metalúrgico e agricultor Rogério Artmann, 34 anos, o primeiro a testemunhar a cena do ônibus prensado contra árvores na ribanceira.
Acostumado a percorrer o caminho que ele mesmo abriu no mato para ter acesso às bananeiras da propriedade, Rogério subiu a trilha a passos rápidos após ouvir o barulho distante. Quando se deparou com o ônibus, o agricultor imediatamente teve certeza de que se tratava de uma tragédia e deu meia-volta em busca de ajuda.
-Tinha bem pouca gente berrando, que eu escutava agonizar. Quando eu escutei e vi aquilo tudo, eu já voltei. Aí meu sogro também já estava chamando o socorro, mas ninguém ainda imaginava que seria isso tudo - conta.
Uma criança pequena envolvida no acidente, lembra Rogério, estava em pânico quando os primeiros socorristas chegaram e só perguntava pela avó.
-Pedi para dizerem que a avó logo chegaria, então ficou mais calmo -conta.
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