O apagão cibernético que provoca atrasos em voos e falhas em serviços bancários e de telecomunicação ao redor do mundo nesta sexta-feira (19) afetou o Brasil em menor escala, em comparação aos Estados Unidos e à Europa.
Até o início da tarde, de acordo com informações do g1, o pane impacta sistemas de alguns bancos e aeroportos e um hospital no Brasil.
As maiores companhias aéreas norte-americanas precisaram cancelar centenas de voos partindo dos Estados Unidos, enquanto emissoras como a Sky News, do Reino Unido, e a ABC, da Austrália, ficaram fora do ar.
Todo o transtorno foi causado por uma atualização de uma ferramenta de segurança, a Falcon, voltada para Windows. Tal programa é desenvolvido pela empresa Crowdstrike e funciona como antivírus para empresas.
Por que não afetou tanto o Brasil
Mas o que explica a falha não ter tido tanto impacto nas operações do Brasil? De acordo com o diretor de tecnologia da Sage Networks, Thiago Ayub, são duas justificativas principais:
- A Crowdstrike não tem uma base grande de clientes no Brasil (em comparação aos EUA, por exemplo)
- A atualização que causou o apagão foi liberada no momento em que era madrugada no Brasil. A Microsoft especula que os sistemas tenham sido impactados por volta de 1h09, no horário de Brasília
Ao portal g1, Thiago Ayub explicou que, para uma empresa ter sido afetada pelo apagão, precisa usar o sistema Windows, ser cliente do sistema da Crowdstrike e ter permitido a atualização.
Além disso, computadores pessoais não foram afetados pelo problema.