A Amazon está planejando uma grande reformulação da assistente de voz, a Alexa, que incluirá inteligência artificial avançada e dois níveis de serviço. A nova versão, chamada "Remarkable Alexa", poderá ter uma taxa mensal de US$ 5 dólares, que representa cerca de R$ 27 reais para acesso à versão premium. Fontes internas informam que o projeto, conhecido como "Banyan", visa transformar a Alexa, lançada em 2014, na sua primeira grande atualização desde então.
A empresa está pressionando para que a nova Alexa esteja pronta até agosto, conforme o CEO Andy Jassy demonstrou interesse pessoal no projeto. A expectativa é que a "Remarkable Alexa" realize tarefas mais complexas e personalizadas, como redigir e enviar e-mails ou fazer pedidos no Uber Eats com um único comando, sem a necessidade de dizer "Alexa" repetidamente durante uma conversa.
A Alexa, conhecida por funcionalidades simples como definir temporizadores e tocar músicas, não tem gerado lucros significativos para a Amazon. Com a nova versão, a empresa espera revitalizar o serviço e competir com outros gigantes de tecnologia, como Google, Microsoft, OpenAI e Apple, que avançaram em suas próprias iniciativas de IA. Além disso, a Amazon pretende aprimorar a automação residencial com a Alexa, permitindo uma integração mais inteligente e personalizada com dispositivos domésticos.
A empresa vinha trabalhando para levar mais serviços a cômodos da casa, como rastreadores de consumo de energia residencial habilitados para Alexa e um detector de monóxido de carbono, disseram à Reuters pessoas familiarizadas com o assunto.
Alguns funcionários veem o projeto Banyan como uma tentativa desesperada de revitalizar o serviço, que nunca gerou lucro e foi pego de surpresa pelo aumento de produtos competitivos de IA generativa nos últimos 18 meses. Mesmo assim, a empresa está determinada a provar que a nova Alexa pode gerar vendas significativas.