O lançamento da missão Plankton, Aerosol, Cloud, Ocean Ecosystem (Pace), da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), estava programado para a madrugada desta quarta-feira (7), às 3h33min pelo horário de Brasília (1h33min no horário local), mas foi adiado. De acordo com a Nasa, o adiamento foi necessário "devido a ventos terrestres que impedem as verificações de pré-lançamento". A decolagem foi remarcada para quinta-feira (8), no mesmo horário.
O satélite permitirá analisar os sinais vitais da Terra, por meio da observação da saúde dos plânctons, aerossóis, nuvens e oceanos.
O Pace, missão de plâncton, aerossol, nuvem e ecossistema oceânico, tem como objetivo ampliar e melhorar o registro de mais de 20 anos da Nasa de observações por satélite da biologia oceânica global, pequenas partículas suspensas na atmosfera e nuvens. O satélite também registrará as principais variáveis atmosféricas associadas à qualidade do ar e ao clima da Terra.
O satélite estará a bordo do foguete Falcon 9, da SpaceX, empresa do Elon Musk, e será lançado de Cabo Canaveral, na Flórida, Estados Unidos. Anteriormente, o lançamento estava previsto para ocorrer no dia 6 de fevereiro, mas, devido às condições climáticas, o evento foi então adiado para quarta-feira. E agora, para quinta.
Segundo a agência, os dados do Pace ajudarão os cientistas a entender melhor como o oceano e a atmosfera trocam dióxido de carbono e revelará como os aerossóis podem alimentar o crescimento do fitoplâncton na superfície do oceano. Com essas informações, a Nasa poderá identificar a extensão e a duração da proliferação de algas nocivas para o planeta.