O Sol é uma estrela com 1,392 milhões quilômetros de diâmetro, 109 vezes mais do que o tamanho da Terra. O maior planeta do Sistema Solar, Júpiter, tem "apenas" 132,9 mil quilômetros de amplitude, o que mostra o quão imensa é a nossa fonte luminosa. Contudo, ainda é muito pequeno para se tornar um buraco negro, segundo a Agência Espacial Norte-americana (Nasa).
O Sol precisaria ter aproximadamente 20 vezes mais massa, num futuro muito distante, para terminar seu ciclo existencial como um buraco negro — assim como acontece com diversas estrelas e outros corpos celestes no Universo.
A maioria dos corpos estelares são grandes o suficiente para se tornarem supernovas — quando os satélites naturais estão no final da vida e geram explosões luminosas. Porém, são pequenas demais para se tornarem buracos negros.
Normalmente, as estrelas entram em colapso com estruturas muito densas, chamada pelos astronômicos de "estrelas de nêutrons", processo que ocorre após explodirem como uma supernova. Contudo, este também não é o destino do Sol, que tem cerca de um décimo da massa necessária para eventualmente passar por este processo.
O que vai acontecer com o Sol?
A Nasa diz que o Sol terminará sua vida como uma anã branca: pequeno e denso remanescente de uma estrela que brilha com o calor restante.
Não há motivo para preocupações para nossa geração ou para as próximas, pois, conforme a agência espacial dos Estados Unidos, este processo só vai começar daqui mais de 5 bilhões de anos, a partir da perda total de combustível solar.