O telescópio espacial James Webb capturou mais uma imagem da Nebulosa do Anel — também denominada Messier 57 —, que foi compartilhada nesta quinta-feira (3) por uma equipe de astrônomos. O novo registro do fenômeno ocorre quase seis anos depois do telescópio Hubble, antecessor do Webb, conseguir uma foto do mesmo local.
A Nebulosa do Anel tem sido alvo de diversas observações por parte do observatório lançado ao espaço em julho de 2022, e dos especialistas que o utilizam para estudar astronomia. O local fica a aproximadamente 2,6 mil anos-luz da Terra e mede cerca de 1 ano-luz de diâmetro, se expandindo a uma velocidade de 69 mil km/h.
As cores do fenômeno indicam diferentes temperaturas de gás: o verde, na região central da Nebulosa, é o local mais quente; a parte mais de fora do anel, que é roxa, mais fria. As informações dão do G1.
Entre bolhas expansivas e nuvens misturadas uma nas outras, a imagem da Nebulosa do Anel impressiona pela sua nitidez mesmo tão distante de nosso planeta, por conta da capacidade de James Webb.
Nick L.J. Cox, astrônomo francês que liderou o estudo, afirma que as imagens têm mais do que somente um "apelo estético":
— Elas fornecem uma riqueza de insights científicos sobre os processos de evolução estelar. Ao estudar a Nebulosa do Anel com o Webb, esperamos obter uma compreensão mais profunda dos ciclos de vida das estrelas e dos elementos que elas liberam no cosmos.