Depois de uma série de reclamações e polêmicas envolvendo a verificação de contas do Twitter desde que Elon Musk comprou a empresa, nesta semana ocorreu mais um capítulo sobre a segurança na rede. A empresa deu início a implementação de cores nos selos do Twitter - o azul, cinza e dourado irão predominar na rede social. As informações são do Canal Tech.
A cor deverá permitir ao usuário da rede social identificar quando a conta é oficial - de algum ministério de governo, da justiça, entretenimento, jornalistas - ou de pagantes. A modificação estava prevista inicialmente para novembro, mas foi liberada somente essa semana.
Em um primeiro momento, a autenticação dourada vai para empresas, clubes, jornalistas reconhecidos, entre outros setores. No esporte, por exemplo, Flamengo, Grêmio e Internacional já tiveram a mudança em suas páginas.
O azul ficará disponível para quem resolver pagar os cerca de R$42 pelo carimbo. No entanto, haverá a informação de que aquela é uma "conta verificada por pagamento" disponível aos usuários.
Por fim, os donos dos selos cinza serão as contas governamentais e multilaterais. Essa multilateralidade não foi especificada pelo Twitter, mas o Canal Tech acredita pertencer a ministros, que falam em nome de um governo, por exemplo.
Polêmicas da verificação
No início de novembro, Musk disse o Twitter teria mudanças na autenticação da conta. Ele argumentou que o plano mudaria o "sistema atual de senhores e camponeses" da plataforma e criaria um novo fluxo de receita para a empresa.
Entretanto, uma tentativa inicial de lançar o recurso no iPhone enfrentou uma vergonhosa onda de contas falsas, que assustaram os anunciantes. Contas com milhões de seguidores e verificadas foram banidas depois que alteraram o nome de usuário para "Elon Musk".
O Twitter suspendeu a verificação paga e restabeleceu o selo cinza, "oficial", em contas pertencentes a figuras públicas e grandes organizações. Desde então, o dono da rede social restabeleceu algumas das contas banidas que se faziam passar por ele, incluindo a da comediante Kathy Griffin.
Antes de Musk adquirir o Twitter, a plataforma oferecia verificação de identidade gratuita para organizações e figuras públicas, enquanto o Twitter Blue oferecia funções de personalização não relacionadas.