A Nasa pretende atualizar a produção de alimentos, fonte crítica de combustível para a ida ao espaço. Com o tempo, a comida perde seu valor nutricional, o que significa que, para uma missão de vários anos em Marte, um dos principais objetivos da agência espacial, viajar com alimentos pré-embalados não atenderá a todas as necessidades de manutenção da saúde dos astronautas. Sendo assim, foi anunciada no último dia 20 uma competição que oferece US$ 1 milhão para quem conseguir criar uma comida que "sobreviva" a esse tempo.
O desenvolvimento de soluções de sistemas alimentares avançados por meio de iniciativas como esta da Deep Space Food Challenge tem influência direta nas produções de alimentos aqui na Terra. Dar aos futuros exploradores a tecnologia para produzir refeições nutritivas, saborosas e satisfatórias em missões espaciais de longa duração poderá ajudar a combater a fome na Terra.
O fornecimento de novas soluções para respostas humanitárias a enchentes e secas, além de novas tecnologias para implantação rápida após desastres, motivam o desafio, segundo a Nasa. Por isso, embora haja apenas um vencedor que levará o dinheiro, as outras ideias que forem boas não serão descartadas.
Os 10 finalistas com a melhor pontuação vão receber US$ 20 mil cada e avançar para a próxima fase. Depois, os cinco finalistas vão receber US$ 150 mil e restará decidir o vencedor do valor milionário.
A competição
A primeira fase do desafio foi feita em outubro do ano passado, na qual 18 equipes desenvolveram ideias de produção alimentar. Todas estão agora na segunda etapa, aberta para receber novas inscrições até 28 de fevereiro, clicando aqui.
Os times qualificados à competição de outros países poderão participar, mas não estão aptos a receber a bolsa de premiação. Há uma competição paralela da Agência Espacial Canadense, com um processo semelhante ao da Nasa, mas voltado a tecnólogos do próprio país.