A praia do Cassino, no sul do RS, virou foco das atenções em 1966 por um motivo um tanto quanto raro: o lançamento de foguetes e a presença de cientistas da Nasa. O balneário com mais de 200 quilômetros de faixa de areia era o local com maior visibilidade para acompanhar um eclipse solar.
Navios e aviões vieram do Exterior trazendo toneladas de equipamentos, pesquisadores passaram meses instalando aparelhos e a população local se preparou para o evento como se Copa do Mundo fosse — a expectativa era de quase 100 mil pessoas no local.
A duração de todo o eclipse, desde o seu primeiro estágio até o final, foi de quase três horas, mas cerca de dois minutos que marcaram a memória de quem acompanhou o espetáculo, tema do segundo episódio da terceira temporada do Por Trás da Foto. Por meio de registros antigos — curiosos ou emblemáticos —, a série conta a história de fatos que marcaram o Rio Grande do Sul.