Fernanda foi localizada nesta quinta-feira (17); segundo o delegado, Edimar Machado de Souza, não foram encontrados indícios de crime no caso
A Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa de São Leopoldo, no Vale do Sinos, investiga o desaparecimento de Fernanda Cavalcanti Illamas, 28 anos. A família dela registrou um boletim de ocorrência no último domingo (13). Os parentes contam que, segundo o companheiro de Fernanda, ela teria desaparecido após sair de casa para renovar seu documento de identidade.
Segundo o delegado Edimar Machado de Souza, a polícia tenta refazer os últimos passos da mulher para localizá-la, mas, por enquanto, sem sucesso.
Mãe de dois filhos, um de três e outro de dois anos, Fernanda é natural de Canoas. Ela mora em São Leopoldo desde que se casou com o atual companheiro, pai de seus filhos.
Sem respostas
No boletim de ocorrência, a mãe de Fernanda informa que no sábado, às 5h30min, seu genro teria falado com uma irmã de Fernanda, perguntando se ela saberia do paradeiro da familiar. Ele teria informado que a mulher havia saído de casa meia hora antes, às 5h, para fazer seu documento de identidade.
Já na tarde de sábado, o genro entrou em contato com a sogra e disse que, na verdade, a companheira teria saído de casa no dia anterior, sexta-feira (11), para fazer o documento.
O genro também falou para a sogra que a mulher saiu de casa sem celular, já que o aparelho estaria estragado. Ele afirmou que Fernanda usava chinelos e uma calça jeans.
No momento, a polícia não consegue confirmar com precisão que dia Fernanda foi vista pela última vez. Segundo o delegado, “por enquanto ainda não há indícios de crime”, mas nenhuma hipótese é descartada.
Família angustiada
Éder Meyer Illamas, pai de Fernanda, contou a GZH que ficou sabendo do desaparecimento da filha no domingo (13). Desde então, a família faz uma campanha nas redes sociais, compartilhando fotos e informações da mulher, com esperança de encontrar alguma resposta.
Ele afirma que não consegue comer direito desde que soube do desaparecimento da filha.
— A dor de perder um familiar é horrível, mas não ter ideia do que aconteceu é pior. Não sabemos se ela está bem, se está comendo, se está machucada ou morta — desabafa o pai.
Informações que possam ajudar nas investigações podem ser repassadas ao Disque Denúncia 181 ou para o WhatsApp (51) 98444-0606, da Polícia Civil.
* Produção: Camila Mendes