A Polícia Civil investiga se o assassinato de Maxsuel Silveira Santos, 41 anos, no bairro Cascata, na zona sul de Porto Alegre, tem ligação com disputa entre facções criminosas. O crime aconteceu por volta das 18h30min de domingo (22). A vítima morreu após ser alvo de mais de 15 tiros.
Morador de Porto Alegre, Santos teria, conforme a polícia, antecedentes criminais por tráfico, porte ilegal de armas e receptação. Ele estava solto desde 2022 e fazia uso de tornozeleira eletrônica. Quando o corpo foi encontrado, não usava o dispositivo de monitoramento. A polícia investiga se o homem teria retirado o aparelho e os motivos para isso.
A polícia acredita que, pelas circunstâncias do crime e pelo perfil da vítima, o homicídio seja uma execução, motivada pela disputa territorial entre grupos rivais.
A apuração também aponta que ao menos quatro pessoas tenham participado do homicídio. Um dos suspeitos foi preso em flagrante na noite de domingo. Quatro pistolas também foram apreendidas. A polícia segue procurando os outros envolvidos.
O crime
Maxsuel Silveira Santos, 41 anos, foi morto por volta das 18h30min de domingo (22), enquanto caminhava pela Estrada dos Barcellos, próximo ao terminal da linha de ônibus Primeiro de Maio.
Dois homens saíram de um Sandero de cor preta, efetuaram mais de 15 disparos contra a vítima e, após a ação, fugiram do local.
Momentos após o assassinato, o carro usado foi localizado a cerca de 11 quilômetros de onde o crime ocorreu, no bairro Vila Conceição, também na Zona Sul. A perícia do veículo está em andamento para encontrar detalhes que possam ajudar na elucidação do caso. Preliminarmente, já foi possível coletar material genético dos suspeitos que ocupavam o veículo, além de encontrar munições utilizadas no homicídio.
— Estamos desde o ocorrido dando total atenção ao caso, tendo em vista a violência aplicada pelos executores. Essa ação rápida e enérgica possibilitou a apreensão da materialidade utilizada no crime e prisão de um dos executores. A investigação prossegue com diligências avançadas para responsabilizar criminalmente todos os participes desse crime — afirmou o delegado Gabriel Borges, titular da 1ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa.