A Polícia Civil investiga o caso da mulher que levou um idoso já morto em uma cadeira de rodas a um banco para sacar um empréstimo no valor de R$ 17 mil, nesta terça-feira (16). O fato ocorreu em uma agência bancária de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro.
A mulher, identificada como Érika de Souza Vieira Nunes, foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver, após funcionários do local suspeitaram da ação e acionarem a polícia.
O Samu também foi chamado ao local, constatando que Paulo Roberto Braga, 68 anos, estava morto. Na delegacia, a mulher afirmou que cuidava do tio, que estava debilitado. A polícia apura agora se ela é mesmo parente do homem e como a morte aconteceu. Apesar da gravidade e do fato, essa não foi a primeira vez que um caso desses foi registrado no país.
Saque de benefício em Goiás
Em março de 2021, uma mulher, cuja identidade não foi divulgada, levou a uma agência bancária o cadáver do marido em uma cadeira de rodas, na tentativa de sacar um benefício. O caso aconteceu no Setor Leste Vila Nova, em Goiânia (GO). À época, o gerente da agência acionou a Polícia Militar.
Ainda, o Corpo de Bombeiros informou ao portal Metrópoles que foi acionado para a ocorrência e, no local, foi constatado o óbito, de morte natural, por parada cardiorrespiratória, provocada por um mal súbito.
Prova de vida em Campinas
Outro caso semelhante ao desta terça-feira, ocorreu em uma unidade do Banco do Brasil na região central de Campinas, no Estado de São Paulo, em 2020. Na ocasião, uma mulher levou um idoso morto em uma cadeira de rodas até uma agência bancária para tentar sacar a aposentadoria dele.
Conforme o Boletim de Ocorrência, a mulher, que não teve a identidade divulgada, alegou ao banco que havia perdido a senha de letras da conta do suposto companheiro, um escrivão aposentado e viúvo de 92 anos. Por isso, o banco informou ser necessário ir até a agência para fazer a prova de vida como medida de segurança.
O caso foi descoberto pois, durante o atendimento, ocorrido no dia 2 de outubro daquele ano em uma unidade do Banco do Brasil, a mulher disse que o suposto companheiro estava passando mal, na tentativa de ser atendida mais rápido. O Corpo de Bombeiros foi acionado e constatou que o homem já estava morto e que o óbito teria ocorrido há algum tempo.