A Justiça do Rio de Janeiro manteve a prisão de Érika de Souza Vieira Nunes. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (18) após audiência de custódia. A mulher foi detida em flagrante após supostamente levar o cadáver de Paulo Roberto Braga, 68 anos, a uma agência bancária em Bangu, na zona oeste do Rio.
Ela, que se apresentou como sobrinha do homem, buscava concluir a operação de um empréstimo no valor de R$ 17 mil. Durante a tentativa, atendentes do banco perceberam que Paulo Roberto Braga não estava bem e acionaram a polícia. A suspeita responde por vilipêndio de cadáver e por furto.
Mais cedo, a Polícia Civil pediu a quebra do sigilo bancário de Paulo Roberto. Segundo os investigadores, o acesso às informações e ao histórico bancário da vítima, como dados pessoais, movimentações financeiras, saldos, extratos e investimentos, vão ajudar a montar um perfil de Paulo Roberto.
Imagens
Em imagens gravadas no local, o idoso aparece desacordado em uma cadeira de rodas e não responde às interações da mulher, que faz perguntas e comentários. Ela chega a perguntar se o homem está ouvindo e pede para que ele assine documentos solicitados pelo banco.
"O senhor precisa assinar. Se o senhor não assinar, não tem como", diz em um trecho (assista abaixo).
Contraponto
A advogada de Érika, Ana Carla de Souza Correa, afirma que o homem estava vivo quando chegou ao banco, e que sua cliente se encontrava em estado emocional abalado e sob efeito de remédios. As informações são do g1.