A defesa do dono da oficina que teria modificado o carro e, por consequência, causado a morte de quatro jovens por intoxicação, em Balneário Camboriú (SC), disse ao portal G1 que a peça automotiva foi desenvolvida e instalada no veículo por uma empresa terceirizada, cujo nome não foi divulgado. A Polícia Civil de Santa Catarina investiga o caso.
— A empresa terceiriza muitos serviços, muitos, inclusive fora do Estado, com serviços locais. (Nesse caso) a peça e a montagem — afirmou o advogado David Soares ao G1.
A oficina funciona há 11 anos e fica na cidade de Aparecida de Goiânia, em Goiás. O interrogatório do dono da oficina goiana está marcado para a próxima segunda-feira (15), via videochamada, por intimação da polícia. Ele já foi ouvido na condição de testemunha, mas agora será "interrogado", como disse a defesa ao G1. Os advogados tentam adiar o depoimento, alegando falta de acesso ao inquérito e aos laudos periciais.
A investigação ainda quer ouvir os mecânicos que trabalharam na customização. Segundo informações obtidas pelo G1 com o delegado Vicente Soares, os responsáveis pelo serviço poderão responder por homicídio culposo.