Em um pregão eletrônico realizado na manhã desta terça-feira (23), foi conhecida a melhor proposta para fornecer as câmeras corporais que irão acompanhar brigadianos e policiais civis gaúchos nas ocorrências. A empresa goiana Tronnix Soluções de Segurança levou o certame por R$ 625,9 mil, o que representa economia de 52% ao Estado se levado em conta o lance inicial, de pouco mais de R$ 1,3 milhão. Apresentaram interesse outras três empresas.
A homologação da proposta depende de entrega da documentação — a disputa anterior, em dezembro do ano passado, foi cancelada porque a vencedora não atendeu os requisitos exigidos. Caso o processo seja chancelado, as câmeras poderão entrar em funcionamento entre julho e agosto, de acordo com previsão do Departamento de Informática da Brigada Militar.
O valor definido é para o contrato total de aluguel, com duração de cinco anos. Inclui treinamento da tropa, captação e envio dos equipamentos, além da manutenção. O comodato — modalidade de empréstimo — foi escolhido pelo governo com o argumento de que, com o passar dos anos, a tecnologia ficaria defasada.
Serão fornecidas 1,1 mil câmeras: dessas, 1 mil serão usadas nas fardas de brigadianos com atuação em Porto Alegre e outras cem por policiais civis. A BM considera o número suficiente para o efetivo da Capital.
As câmeras gravam tudo e não podem ser desligadas após retiradas da base, no batalhão. Há, ainda, uma modalidade com acompanhamento em tempo real da ocorrência. O policial que flagrar um crime ou começar alguma perseguição poderá acionar um botão e terá áudio e vídeo compartilhado com a central que receberá orientações e apoio na abordagem.