O enteado de 21 anos do empresário assassinado em Carazinho foi preso preventivamente nesta sexta-feira (9) por suspeita de envolvimento no crime. Segundo a Polícia Civil, ele teria agido com sua mãe, 44, que é ex-companheira da vítima, por desavenças financeiras e familiares.
A ex-companheira da vítima já havia sido detida na última quinta-feira (8). Um funcionário da empresa, 36 anos, também suspeito de articular a morte, está preso desde o dia 22 de agosto. Os nomes dos suspeitos e da vítima não foram divulgados pela polícia.
Um quarto suspeito segue sendo procurado. Conforme a polícia, ele recebeu ordens para executar o empresário de 55 anos. O inquérito policial já foi concluído e indiciou todos por homicídio triplamente qualificado.
A delegada Rita de Carli, que conduziu as investigações, afirma que a vítima administrava um estabelecimento em Carazinho com a ex-companheira, mas o local estava em nome do enteado. O casal havia acabado de romper o relacionamento, mas seguia convivendo.
As investigações apontaram que o assassinato foi premeditado, já que a mulher estava com ele no momento do crime. O casal voltava de uma viagem e, quando chegou em casa, foi abordado por um homem de máscara, boné e capuz, que atirou pelo menos quatro vezes contra o empresário
— Ainda não ficou totalmente esclarecido o que motivou o crime, mas sabemos que havia questões financeiras pendentes, possivelmente relacionadas à empresa. Além disso, a mulher contou, em seu depoimento, que ele era agressivo, não respeitava o seu trabalho — afirma a delegada.
A prisão do enteado aconteceu após ele ter se apresentado à polícia. Uma arma foi apreendida com ele. Conforme os policiais, não é o mesmo armamento que foi utilizado na execução.
A ex-companheira, o funcionário, o enteado e o homem que segue sendo procurado se tornaram réus após denúncia do Ministério Público (MP).