Angelica Aparecida Cidade da Silva, de 46 anos, veio de família grande. Mais velha dos oito irmãos, ela assumia o papel de protetora e os defendeu enquanto cresciam em um orfanato. Anos depois, também se tornou a guardiã dos quatro filhos, que batalhou para criar em uma casa simples em Sapiranga. Nos últimos meses, no entanto, ela perdeu o contato com eles e demais familiares, ao se mudar para uma casa no bairro Santa Tereza, na zona sul da Capital, para viver com o companheiro, de 42 anos. Assídua no trabalho, Angelica não apareceu no restaurante onde era auxiliar de cozinha por três dias seguidos e causou preocupação nos colegas, que acionaram a polícia.
Feminicídio
Notícia
Mulher que teve corpo mantido em casa quatro dias após sua morte sofria "controle excessivo" do companheiro, segundo testemunhas
Angelica Aparecida Cidade da Silva, de 46 anos, foi assassinada há cerca de uma semana na zona sul de Porto Alegre
Bruna Viesseri
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