O segundo suspeito de participar do latrocínio da sargento da reserva Terezinha Alfredo, 51 anos, confessou ter sido o autor do disparo que vitimou a PM. O homem foi preso nesta quinta-feira (14), depois de se apresentar na 2ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), no Palácio da Polícia. O crime ocorreu há quase dois meses no bairro Cavalhada, em Porto Alegre.
O primeiro suspeito do caso foi preso durante operação policial na terça-feira (12) no bairro Restinga, zona sul da cidade. Ele afirmou que dirigia o veículo usado no assalto. Os dois estão em prisão temporária, enquanto é feita a investigação.
Em depoimento, o homem preso nesta quinta confirmou a versão defendida pelo outro detido à polícia, de que foi ele quem efetuou o disparo.
— Ele foi interrogado, admitiu a participação no roubo e confirmou que foi ele que disparou contra a PM. Disse que eles iriam assaltar a vítima e ela teria reagido — afirmou o titular da 13ª delegacia da Capital e responsável pela investigação, delegado Luciano Coelho.
Depois do disparo, os homens teriam fugido. A polícia ainda tenta confirmar se é verdadeira a versão da dupla, de que eles teriam deixado o local sem levar nada de Terezinha. O delegado afirma que trabalha com a hipótese de que algum pedestre pode ter se aproveitado da situação da vítima ferida para roubar o aparelho celular da PM.
De acordo com Coelho, a sargento havia saído de casa para passar na casa da mãe, que estava em confinamento por integrar o grupo de risco do coronavírus. As residências são próximas uma da outra. Além do celular, a vítima estava com um mochila pequena, que não foi levada.