Minutos antes dos dois confrontos que resultaram na morte da soldado Marciele Alves, de 28 anos, os criminosos sumiram dos radares da Brigada Militar que os monitorava na estrada de chão batido que liga Forquetinha a Sério, no Vale do Taquari.
O carro usado pelos assaltantes possuía rastreador por GPS, o que indicou aos PMs a localização do grupo. O cerco foi montado em dois pontos após uma bifurcação na estrada. Foi quando o sinal desapareceu.
— Quando não tinham mais saída, perdemos o sinal deles. Logo depois houve o primeiro confronto — contou uma oficial que participou do cerco.
Esse conflito ocorreu entre agentes da inteligência e os assaltantes, resultando na morte de um criminoso e apreensão de um adolescente. Quase que simultaneamente houve o segundo tiroteio, a cerca de 400 metros de distância. Foi nesse confronto que os criminosos atropelaram Marciele. também morreram na ocorrência.
Conforme a BM, além do carro roubado, três armas curtas foram encontradas com o grupo. O equipamento que bloqueia sinal de celular e GPS, conhecido como Jammer, também foi apreendido.