A polícia civil concluiu na manhã desta terça-feira (17) o inquérito sobre o estupro e a morte de uma menina de cinco anos em Santa Maria. O filho do padrasto da criança, um homem de 18 anos, foi indiciado por estupro qualificado. A pena varia de 12 a 30 anos de prisão.
O crime aconteceu no dia 7 de setembro no bairro Diácono João Luiz Pozzobon, na residência onde a menina morava com outras seis pessoas, incluindo o homem que depois confessou o abuso à polícia. A criança, que tinha paralisia cerebral e não conseguiu pedir ajuda, chegou a ser levada ao hospital pela mãe, mas não resistiu. Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e está na Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm).
Segundo a delegada Roberta Trevisan, a mãe o padrasto da criança não foram omissos até onde a investigação apontou. Isso porque a polícia ainda aguarda laudos de aparelhos celulares e uma CPU de computador que foram apreendidos na casa onde a família mora. A delegada disse que 25 pessoas foram ouvidas, incluindo a equipe médica do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) que atendeu a menina na madrugada do crime.
No último dia 9, a polícia divulgou um laudo que apontou que uma asfixia mecânica provocou a morte da menina. Conforme a polícia, a asfixia pode ter sido causada por uma mão, um travesseiro ou até mesmo por alguma secreção ou comida ingerida pela criança.
A Polícia Civil não fornece os nomes do autor e da vítima porque o caso está em segredo de Justiça.