A Polícia Civil remete nesta terça-feira (16) ao Ministério Público a investigação sobre uma universitária que disse ter sido roubada e estuprada em Santa Maria, em abril deste ano. A mulher, que não teve o nome divulgado, foi indiciada por falsa comunicação de crime.
Conforme a delegada responsável pelo caso, Elizabete Shimomura, a polícia esperava por um laudo psiquiátrico da universitária, mas o documento não foi entregue. A delegada afirma que recebeu apenas receituários médicos, então, foi concluído que a mulher poderia responder por seus atos.
Na madrugada de 16 de abril, a universitária, de 38 anos, registrou ocorrência na Polícia Civil dizendo que havia sido sequestrada, roubada e estuprada por dois homens. Ela afirmou ter sido abordada e obrigada a entrar em um veículo após sair da faculdade, no centro de Santa Maria.
Dias depois, a instituição de ensino informou à polícia que a universitária não esteve na aula no dia do suposto crime. A mãe da mulher também disse, em depoimento, que a filha tem um transtorno que a faz inventar histórias, desde criança.
A pena para falsa comunicação de crime varia de um a seis meses ou multa