Na contramão da interiorização do crime organizado e do crescimento da população, o Rio Grande do Sul caminha para ter menor número de policiais civis em quase quatro décadas. O Estado tem 873 agentes e delegados a menos do que no início dos anos 1980. São 4.976 responsáveis por investigar crimes, 48% abaixo do ideal. Há, em média, um servidor para cada 2.276 gaúchos. O efetivo não é o menor da história da Polícia Civil – em 2016, havia 50 a menos – mas representa o déficit a ser enfrentado pela nova cúpula da segurança. Na Brigada Militar, o cenário é similar: são 15 mil PMs a menos, o que significa ausência de 47% em relação ao que previsto em lei.
Falta gente
Polícia Civil e Brigada Militar têm metade do efetivo previsto
Corporações enfrentam escassez de recursos e dificuldades para patrulhar ruas e investigar crimes como homicídios
Hygino Vasconcellos
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