Familiares da estudante Mirella Gomes, 18 anos, desaparecida desde o mês de julho em Pelotas, no sul do Estado, ainda esperam encontrá-la com vida. Vista pela última vez há mais de três meses, a jovem foi deixada pelo pai e pela irmã na Universidade Federal de Pelotas (UFPel) na manhã de 28 de julho, onde faria uma monitoria. Desde então, Mirella não retornou mais para casa.
Segundo o delegado Félix Rafanhin, a Polícia Civil trabalha com diversas hipóteses, inclusive afogamento.
— Uma pessoa foi vista se afogando nas proximidades, mas ainda é uma hipótese, como tantas outras. Casos de desaparecimento têm diversos complicadores, e o corpo ainda não foi localizado — explicou o delegado.
De acordo com Rafanhin, o inquérito policial foi remetido ao Ministério Público, que tem acesso a todas as diligências realizadas até então.
O pai de Mirella, Eli Gomes, não crê na possibilidade de a filha ter morrido afogada.
— Uma pessoa disse que viu alguém se jogando na água, e depois o corpo sumiu. Não há evidência alguma. A polícia diz que a investigação continua, mas não passa as informações para nossa advogada. Ainda tenho esperança de encontrar minha filha viva — diz o pai.
Relembre o caso
— No dia 28 de julho, a estudante de Nutrição foi deixada pelo pai e pela irmã gêmea, Mariana Gomes, na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), onde faria uma monitoria.
— A irmã também estava na faculdade e percebeu o desaparecimento por volta do meio-dia, hora da saída. Desde então, familiares e amigos têm se mobilizado para encontrar Mirella.