Baleado durante uma tentativa de roubo no dia 27 de setembro, em Canoas, na Região Metropolitana, o soldado da Brigada Militar Bruno Rodrigues de Souza, 34 anos, morreu no hospital na madrugada deste domingo (14). Desde o dia do assalto, ele estava internado no Hospital de Pronto Socorro de Canoas.
O soldado, que estava lotado no 15º Batalhão de Polícia Militar (15º BPM), em Canoas, foi baleado por volta das 23h do último dia 27. Ele estava em seu carro na Avenida Santos Ferreira, bairro Nossa Senhora das Graças, quando dois homens se aproximaram. A polícia não sabe se chegou a ser anunciado um assalto e se a vítima reagiu, antes de levar quatro tiros. Os criminosos fugiram sem levar nada.
A BM realizou buscas pelas imediações, mas nenhum suspeito foi encontrado. No atendimento inicial, os investigadores da Polícia Civil chegaram a considerar a hipótese de tentativa de homicídio.
Socorrido e levado ao HPS do município, o PM foi submetido a uma cirurgia para que uma hemorragia interna fosse estancada. Após a operação, o policial permaneceu hospitalizado sob monitoramento médico.
A morte do PM deixa consternados seus colegas de farda, principalmente do 15º BPM, no qual o soldado estava lotado desde o seu ingresso na corporação, em 8 de outubro de 2009. Já nos dias seguintes ao da tentativa de roubo, um torneio de futebol que seria realizado entre as unidades do batalhão havia sido cancelado.
Rodrigues era casado e tinha dois filhos: um menino de 11 anos e uma menina de nove meses. Seu corpo será velado na Rua Voluntários da Pátria, 2.176, bairro Areias Brancas, em Rosário do Sul, na Fronteira Oeste, e o sepultamento está marcado para as 17h desta segunda-feira, no Cemitério Municipal.
Segundo do ano
Esse foi o segundo latrocínio ocorrido em Canoas neste ano. No caso anterior, Oli Lenz, 49 anos, foi morto no dia 6 de julho, ao reagir a um roubo, quando chegava a uma agência bancária para depositar cerca de R$ 5 mil.
O Ministério Público denunciou três pessoas pelo crime, entre elas, Anita da Silva Lenz, que era casada com a vítima. A denúncia foi aceita pela Justiça e, além da mulher, Wellington Alberto Mello da Silva, 20 anos, e Douglas Rodrigues da Silva, 23 anos, viraram réus no processo por roubo com morte.
Antes do caso de Oli Lenz, o município da Região Metropolitana havia ficado 20 meses sem registros de roubos com morte.