Após analise do caixa eletrônico arrombado em Bento Gonçalves na manhã desta quinta-feira (6), o coordenador regional do Instituto-Geral de Perícias, Airton Kraemer, disse que os assaltantes usaram explosivos do mesmo tipo que implode rochas em pedreiras e para demolições.
– O modus operandi é sempre o mesmo que temos acompanhado nos últimos casos. Percebemos que as pessoas se especializaram neste tipo de delito. Uma explosão cirúrgica – analisa o perito.
Kraemer afirma que foi usada a quantidade necessária de explosivos para arrombar o terminal e que não danificasse as cédulas.
Na cabine onde ficava o equipamento, foram recolhidas notas de diversos valores, num total de cerca de R$ 2 mil, e projéteis de diversos calibres, entre os quais de pistola 9 milímetros e outras de grosso calibre e uso restrito. Todo o material será encaminhado para análise.
Para acessar a cabine, foram arrombadas portas laterais. Ainda conforme o perito, os criminosos atiraram nos vidros do estabelecimento para intimidar os vigilantes do local.
Integrantes do 6º Batalhão de Comunicação do Exército, sediado em Bento, também fizeram levantamento no local em função do uso dos explosivos.