Dos ataques a banco em 2018 na Serra, 60% tiveram uso de explosivos. Com o caso da madrugada desta quinta-feira em Bento Gonçalves, a região chegou a 15 registros neste ano. Destes, 9 tiveram uso de explosivos em horários entre meia-noite e 6h.
Em duas situações, houve a formação de reféns com cordão humano durante o dia, o chamado "Novo Cangaço". Em São Valentim do Sul, no dia 07 de maio; e em Jaquirana, no dia 05 de julho, quando foram atacadas as agências do Banco do Brasil e do Banrisul. Nesse caso, três assaltantes foram mortos durante a fuga em confronto com a Brigada Militar e dois foram presos. Outros dois ataques a banco neste ano tiveram o uso de maçaricos.
A maioria dos casos de 2018 ocorreu nos meses de maio, com três ataques, e julho, que concentrou o maior número, com cinco ocorrências. O segundo semestre deste ano já supera o primeiro, com oito casos contra sete.
Contando, nos números da região, o município de Vale Real, que é no Vale do Caí, mas faz limite com a Serra, são 17 ocorrências em 2018. No mesmo período do ano passado, foram 27 casos de ataque a banco na Serra.