O segundo suspeito identificado pelo latrocínio (roubo com morte) do motorista do 99 POP Sergio Krug Gomes de Freitas, 55 anos, foi preso pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (8). O homem foi localizado em casa, no bairro Aparecida, em Alvorada. Conforme a Polícia Civil,ele estava no carro da vítima no momento do crime. Freitas foi morto em 24 de julho de 2018, no bairro Rubem Berta, na zona norte de Porto Alegre.
O primeiro suspeito foi preso três dias após o assassinato. A informação de sua detenção foi mantida em sigilo pela polícia, para não atrapalhar as investigações. Os nomes dos presos não foram revelados.
Ainda falta a identificação e prisão do terceiro assaltante. Além disso, a polícia ainda precisa descobrir o paradeiro do Spacefox e do celular da vítima, tomados no dia do crime.
Conforme o delegado Wagner Dalcin, da 12ª Delegacia de Polícia, o aplicativo auxiliou a investigação repassando as informações das últimas corridas de Freitas. A polícia confirmou que a vítima estava em corrida no momento do assassinato. Os criminosos chamaram o transporte usando um perfil falso.
Para o delegado, não há dúvidas de que trata-se de latrocínio já que os suspeitos teriam assassinado o motorista depois de ele reagir ao roubo. A vítima teria pego uma faca que mantinha em um espaço para objetos junto a porta do carro e tentado acertar um dos bandidos, que atirou.
Relembre o caso
O crime ocorreu por volta das 18h de uma terça-feira. Inicialmente, se imaginou uma execução, já que a vítima estava sozinha na rua. Depois, novas informações indicaram que ele era um motorista que havia sido assaltado e deixado na rua pelos criminosos, que fugiram com o carro e com o celular.
A mulher da vítima informou a polícia sobre o desaparecimento de Freitas e ele foi identificado. No dia seguinte, a polícia já trabalhava com latrocínio.
O caso é o 14º motorista de aplicativo morto por bandidos na Região Metropolitana desde 2016, segundo balanço da Editoria de Segurança dos jornais Diário Gaúcho e Zero Hora. Amigos e colegas de profissão fizeram uma carreata em Porto Alegre pedindo por mais segurança e lamentando a morte.