A Polícia Civil vai analisar os celulares apreendidos com os dois presos após o assalto com morte na manhã desta sexta-feira (6) no bairro Niterói, em Canoas. Oli Lenz, 49 anos, depositaria R$ 5 mil em uma agência bancária, mas foi interceptado por dois homens armados na esquina da Rua 11 de Junho com a BR-116.
A análise dos celulares será importante para a investigação confirmar ou descartar a hipótese de que o crime teria sido encomendado. Aos policiais militares, os presos disseram que foram contratados por uma pessoa, que não foi localizada.
— Como não se achou a pessoa que eles acusaram na hora, precisamos certificar se eles realmente documentaram isso na presença do advogado. Isso os celulares vão confirmar. Agora estamos com os celulares apreendidos, vamos desbloquear e analisar as mensagens. Pra ver se tem alguma documentação que comprove essa informação — declarou a delegada Miriam Freitas Elias, que vai investigar o caso.
Conforme a Brigada Militar, Lenz teria reagido ao assalto e desferido dois socos nos assaltantes, que atiraram contra ele. Na sequência, fugiram em um carro clonado, mas colidiram em um ônibus e foram presos. Pelo menos R$ 3,5 mil foram recuperados com os bandidos. O restante teria ficado com um terceiro suspeito que não foi mais localizado.
Lenz não resistiu aos ferimentos e morreu no local do crime. Canoas não registrava latrocínios - roubo com morte - há 18 meses.
Detidos, Wellington Alberto Mello da Silva, 20 anos, e Douglas Rodrigues da Silva, 23 anos foram encaminhados à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento, onde prestaram depoimento. A delegada do caso ainda não teve acesso ao que disseram os assaltantes.