Correções: Débora tem 18 anos, e não 19 anos. A arma usada no crime foi uma pistola 380, e não uma pistola calibre .40. As informações incorretas ficaram no ar entre 8h13min até 13h41min. O texto já foi corrigido.
Um empresário do ramo farmacêutico, de 37 anos, foi preso suspeito de ter matado a mulher dele, a jovem Débora Forcolén, de 18 anos, dentro da casa em que moravam no bairro Farrapos, na zona norte de Porto Alegre, na tarde de quinta-feira (31).
O homem, Marcelo de Oliveira Bueno, alega que o disparo foi acidental, e por isso foi autuado por homicídio culposo — quando não há intenção de matar.
A Brigada Militar foi avisada do crime às 16h20min. No chamado, os policiais foram informados de que havia uma mulher ferida dentro de uma casa na Rua Jayme Tolpolar. Ao chegarem, no entanto, encontraram a vítima já morta, em cima de um sofá, com uma mancha de sangue no chão da casa.
Bueno confessou o homicídio aos policiais. No entanto, contou que retirou o carregador de uma pistola calibre 380 próximo da vítima e pressionou a arma, sem saber que ainda havia uma bala na câmara. Com isso, o tiro atingiu a mulher e a matou.
Familiares de Débora contestam a versão em redes sociais. A foto de Bueno vem sendo compartilhada por parentes dela, que contam que já havia um histórico de agressões e de ciúmes por parte dele. A jovem deixa um filho de um ano de idade.
A arma, que segundo as primeiras informações da BM não era registrada, foi apreendida e deve passar por perícia. Inicialmente, a Delegacia Especializada da Mulher atuou no caso.
Segundo a delegada Tatiana Bastos, a versão de disparo foi acidental foi corroborada pelo relato de vizinhos e, por isso, não foi possível configurar um feminicídio. O caso será investigado pela 2ª Delegacia de Homicídios de Porto Alegre.