A principal pista que a Polícia Civil de Caxias do Sul tem até agora sobre o que pode ter acontecido com Naiara Soares Gomes, de sete anos, desaparecida na manhã da última sexta-feira (9), é um carro branco. O veículo aparece nas filmagens nas proximidade do último ponto em que a menina foi vista a caminho da Escola Municipal Renato João Cesa. Quase uma semana após o sumiço, o delegado Caio Márcio Fernandes, titular da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA) de Caxias, destacou a dificuldade de investigação.
— É um trabalho de formiguinha, de analisar caso a caso — aponta o responsável pelos trabalhos.
Em um primeiro momento, a parte de depoimentos está encerrada a não ser que surjam novidades. O fato de demorar tanto tempo sem pistas do paradeiro é o que causa maior estranheza para a Polícia Civil. O delegado, que está há oito anos em Caxias, disse que nunca acompanhou caso de desaparecimento de crianças na cidade.
Uma equipe de policiais de Porto Alegre chegou na manhã desta quinta-feira (15) para reforçar às buscas a Naiara. Segundo Fernandes, os investigadores já foram a campo nesta manhã. São agentes da divisão especializada em desaparecimentos do Departamento Estadual da Criança e Adolescente (Deca). Eles se juntam a força-tarefa com policiais cedidos de outras delegacias. A Polícia Civil também recebe apoio de forças de segurança de outras cidades do Estado.
A investigação agora entra em uma fase de sigilo para que não seja atrapalhada em função de boatos que a polícia tem acompanhado.