Três dos 66 presos liberados pela Justiça para dormir em casa após o incêndio no presídio de Carazinho, no norte do Estado, não se reapresentaram no prazo estipulado, às 9h desta segunda-feira (26). Agora, eles são considerados foragidos da Justiça.
O número de presos que se reapresentou é considerado positivo por agentes da prisão. Havia um temor de que fosse alta a quantidade de foragidos.
— Três estavam no regime mais brando, porém continuavam sendo perigosos. Agora, são foragidos da Justiça. No momento em que forem abordados, podem ser novamente presos — comenta o diretor do presídio, Éberson Tápia Oliveira.
Outros 42 presos precisam voltar ao presídio até as 19h. Os presos receberam um prazo maior por terem bom comportamento e emprego com carteira assinada.
Ao longo do desta segunda-feira (26), a direção do presídio, o Ministério Público e a Vara de Execuções Criminais de Carazinho fazem uma força-tarefa em busca de vagas para os presos. Ainda não há uma definição sobre o que será feito na próxima noite, caso não sejam encontrados lugares para todos.
O incêndio ocorreu na tarde de domingo (25) e durou cerca de 1h30min. O fogo teve início no alojamento B e consumiu praticamente toda a estrutura do prédio.
— O incêndio destruiu os dois alojamentos da ala masculina. O alojamento que abriga mulheres não chegou a queimar, mas ficou com a fiação comprometida. O prédio não tem condições de ser utilizado neste momento. Não tem luz nem água — afirma o diretor.