Em 2017, foram registrados 33 ataques a unidades bancárias na Serra Gaúcha. Os números referem-se inclusive a ataques a caixas eletrônicos localizados em outros tipos de estabelecimentos, como postos de combustíveis. A contagem é feita por GaúchaZH.
Conforme o levantamento, foram 58 ataques em 2016. Isso significa que o 2017 terminou com a diminuição de 43% nestes crimes em relação ao ano anterior. O último caso do ano foi no município de São Jorge, com 2.800 habitantes. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Brigada Militar (BM) precisou ser chamado depois que criminosos colocaram explosivos em dois caixas eletrônicos do Banrisul. O crime aconteceu na madrugada de 7 de dezembro. Moradores sentiram cheiro de pólvora e chamaram a BM.
De todos os casos de 2017, apenas um aconteceu em expediente bancário. No início da tarde de 27 de julho, um homem assaltou sozinho a agência do Sicredi do distrito caxiense de Santa Lúcia do Piaí. O criminoso rendeu uma mulher que passava pela rua.
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O delegado João Paulo de Abreu, adjunto da Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais, aponta que a Operação Tríade, desencadeada em maio, desarticulou quadrilhas que assaltavam bancos com reféns. O delegado destaca também ação de junho que prendeu Deyvid Possa, um dos principais assaltantes de banco com o uso de explosivos no Estado. A prisão, feita em conjunto pela Polícia Civil e BM, aconteceu após o ataque ao Banco do Brasil de Campestre da Serra.