O prejuízo de quem participou do golpe da pirâmide financeira e ficou sem receber chega a R$ 200 milhões. O delegado titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Itabuna (BA), Humberto Matos, disse nesta terça-feira (15), em entrevista ao Gaúcha Repórter, que a Justiça confiscou o dinheiro dos suspeitos no esquema.
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Com a promessa de ganhos fáceis, a empresa D9, que tem sede em Itabuna, tem deixado vítimas também em solo gaúcho. Em seu site, a empresa tem o lema "ganhe dinheiro assistindo futebol". As pessoas depositam um valor para a empresa, por meio de seu site, com a promessa de ganhar imediatamente entre 30% e 150% do valor aplicado em apostas de eventos esportivos. Porém, elas reclamam que não conseguem sacar os prêmios prometidos. A polícia ainda apura o número de pessoas que foram lesadas pelo esquema.
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Nesta quarta-feira (16), um suspeito de liderar o esquema no Vale do Sinos será ouvido pela Polícia Civil. O Ministério Público pede que as vítimas entrem em contato com a Promotoria de Sapiranga, através do e-mail mpsapiranga@mprs.mp.br, ou na delegacia da cidade. Três vítimas que caíram no golpe de pirâmide financeira prestaram depoimento na manhã desta terça-feira, no Ministério Público de Sapiranga.
Em razão de uma operação realizada pela Polícia Civil da Bahia em 3 de agosto, com cumprimento de nove mandados de busca e apreensão, o Ministério Público antecipou o cumprimento de um mandado de busca em Sapiranga. Na sexta-feira (11), foram apreendidos dois automóveis de luxo (Chevrolet Camaro), R$ 14 mil em dinheiro, computadores, tablets e celulares na residência do suposto líder do esquema no Vale do Sinos.
