Eduardo Torres
Um ano e sete meses depois, a polícia encerrou o inquérito do crime que, acreditam os investigadores do Departamento de Homicídios de Porto Alegre (DHPP), deu início aos capítulos mais brutais – com esquartejamentos e decapitações – da guerra entre facções criminosas rivais a partir de 2016. Jackson Peixoto Rodrigues, o Nego Jackson, apontado como líder de um dos grupos criminosos e atualmente detido na penitenciária federal de Catanduvas, foi indiciado e teve a prisão preventiva decretada como mandante da morte de Jeferson de Oliveira Lapuente, 22 anos, descoberta no começo da manhã de 17 de janeiro de 2016. Com este caso, Nego Jackson já soma mais de dez mandados de prisão preventiva por homicídios.
Um adolescente, atualmente com 17 anos, foi apontado como um dos executores do crime. Ele já está internado na Fase pela autoria de outro caso de esquartejamento e decapitação, que vitimou Sérgio Eraldo Guimarães, 21 anos, em agosto de 2016. Os investigadores da 5ª DHPP acreditam que pelo menos outros quatro homens tenham participado do assassinato de Lapuente, mas eles não foram identificados até o final do inquérito policial.