A Delegacia de Homicídios deve registrar o desaparecimento do menino que seria filho do homem esquartejado em Caxias do Sul. Natural de Santa Maria, o homem de 45 anos teria vindo para Caxias do Sul há pouco mais de dois meses justamente para se aproximar do filho, que morava com o avô materno em Caxias. Desde a semana passada, os investigadores tentam contato com familiares da criança. A mãe do menino moraria em Santa Catarina.
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– A informação é que ele teria vindo para a cidade para ter contato com o filho, mas não há notícia sobre processo para pedir a guarda da criança. Não sabemos se (a guarda do menino) era dele, da mãe ou se nada estava regulamentado. A mãe parece morar em Santa Catarina, mas não sabemos aonde. O relato é que o pai dela morava em Caxias e estaria com a criança – explica o delegado Rodrigo Kegler Duarte.
O ex-sogro do santa-mariense não foi localizado. Encontrar ele ou a mãe da criança é a prioridade da Polícia Civil. No entanto, todos os registros da mulher no Rio Grande do Sul são antigos, e os agentes não sabem como farão contato com ela. Também não é sabido qual motivo de a mulher ter se mudado para Santa Catarina.
– Precisamos ver em que situação se encontra esta criança. Não temos notícias da mãe ter estado em Caxias recentemente. Pode ser que a criança esteja com ela. Se sim, terá que explicar em que circunstâncias é que este filho está com ela. Ninguém registrou o desaparecimento do menino, mas, pelas informações que temos, teremos de fazer – afirma o chefe da Homicídios.
O nome da vítima está preservado pelo Pioneiro, pois ainda não há confirmação da identidade, o que só deve ocorrer por meio de um exame de DNA.
