Na manhã deste domingo, 2, a Polícia Civil reconstitui a noite em que dois delegados da Polícia Federal foram mortos em Florianópolis há pouco mais de um mês. Elias Escobar, 60 anos, e Adriano Antônio Soares, 47, foram as vítimas fatais na ocasião. O crime aconteceu na madrugada de 31 de maio em uma casa noturna (conhecida como Porta Azul) do bairro Estreito, na região continental da Capital catarinense, quando houve um desentendimento seguido de tiros.
O suspeito de ter efetuado os disparos, Nilton Cesar Souza Junior, 36 anos, um comerciante da região, participou da reconstituição do crime. Ele teria chegado pouco antes das 9h, participado da ação e ido embora por volta das 10h30min acompanhado da esposa no próprio carro. Nilton não conversou com a reportagem.
Pessoas que estavam na noite do crime e que, portanto, são testemunhas do assassinato também participaram da ação coordenada pela Polícia Civil. A condição para que elas cooperassem com as investigações, de acordo com as autoridades policiais, era de que a reconstituição acontecesse de maneira discreta – por isso o dia e o horário escolhidos. Elas não falaram com a imprensa.
Por pelo menos 1h30min o suspeito, as testemunhas, agentes policiais e do Instituto Geral de Perícias (IGP) conversaram e refizeram os principais acontecimentos daquela noite, tanto dentro, quanto fora do estabelecimento. Conforme o promotor responsável pelo caso, Luis Fernando Pacheco, ainda há aspectos a serem elucidados. A reconstituição do crime irá ajudar nesse sentido.
– A ideia é tentar esclarecer pontos da perícia técnica para dar continuidade ao processo – disse.
Na sequência, o laudo será encaminhado ao Ministério Público. O MP poderá, então, oferecer denúncia ao Judiciário, que será responsável pelo julgamento do duplo assassinato.
Com informações da RBS TV
Leia mais: