Uma operação policial foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (20) em Barros Cassal, próximo a Soledade, no norte do Rio Grande do Sul, para combater irregularidades no transporte escolar. Foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão na prefeitura, Secretaria de Educação, em 14 empresas e em residências.
Ao todo, 84 policiais participaram da ação, coordenada pela Delegacia de Repressão a Crimes a Administração Pública e Ordem Tributária (DEAT) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). De acordo com o delegado Max Ritter, mais de 15 pessoas, entre agentes políticos, servidores públicos e empresários são investigados desde março deste ano. A investigação começou após denúncia de um dos transportadores escolares. A prefeitura contratou o serviço sem licitação, processo que está sendo questionado pela polícia civil:
- A contratação de novos transportadores escolares foi mediante emergência, não configurada, em substituição aos ajustes decorrentes de licitação em vigor, realizada na gestão anterior – destaca Ritter.
O delegado afirma que está sendo apurado também se houve cobrança de preços abusivos. Ainda está sendo calculado o prejuízo aos cofres públicos. Documentos e computadores foram apreendidos. Os crimes investigados são fraudes licitatórias, associação criminosa e crimes contra a administração pública. A operação foi chamada de Última Parada.
Uma pessoa foi presa em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. A reportagem tenta contato com a prefeitura de Barros Cassal e ainda aguarda retorno.
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